terça-feira, 9 de outubro de 2012

Saudade

Saudade é um negócio impressionante!
Me peguei olhando as fotos do casamento da minha irmã. E depois dos encontros com a Txurma do Mar, depois com outras turmas. E o mar...Ah, o mar! Como sinto falta de estar nele! Fui para SSA, fui para o mar do Iate, mas o mar de clube, não tem areia, aí, não parece que não é mar de verdade...
Depois que meu computador pifou, vi o quanto a impressão das fotos, que me parecia algo arcaico, que só fazia volume, especialmente nas mudanças, era algo bom e não, simplesmente, um  peso. Viver o presente é fundamental, muito bom, mas quando se está sozinha numa cidade que você conhece pouco (Marcos está viajando), ter amigos no lugar, ter um lugar de graça para ir para não fazer nada, a não ser se molhar, se refrescar, renovar as energias, faz toda a diferença! Ainda mais quando se pode ir andando, sem ter que pegar o carro para ir a qualquer lugar.
Nunca fui uma dessas pessoas que fica revisitando locais, pessoas, estórias. Mas hoje, limpando a casa, me peguei querendo rever minha própria história, as pessoas que fizeram parte dela e que, ainda bem, continuam fazendo! Talvez por não gostar do meu passado, de sentir certa vergonha dele, nunca quis revisitá-lo.
Curioso o que mudanças de cidade, de país, fazem com a gente. Cria a necessidade de ter raiz....E de lembrar das próprias origens. É tão bonito ter uma família para quem voltar, amigos para continuar compartilhando. Em Júpiter, Zillion, Bremen, Madrid, SAJ, Salvador ou qualquer outro lugar, é bom saber que se tem mais de uma casa onde quer que se vá e isso, dá uma saudade!




Um comentário:

Cris O disse...

Ter muitos amigos e ter muitas casas. amei seu post e amo você, minha querida amiga. Saudades:-)