Peguei um ônibus da Barra em direção ao Campo Grande, bem cedinho, às 07. Quando entrei no ônibus, me deparei com vários homens sentados em bancos próximos, porém distintos. Um todo de vermelho (claro que as estampas não combinavam, mas para ele estava ótimo), outro todo de preto, outro de verde e azul. O rapaz todo de preto, ligou a música do seu celular e o ônibus todo começou a escutar música sertaneja. Na primeira parada, entrou uma senhora, não falava muito alto, mas começou a chorar, contou que havia perdido o marido e o filho num acidente, que havia ficado na miséria junto com a nora e que resolveu pedir no ônibus, por mais que aquilo lhe causasse vergonha, porque sempre fora dona de casa, nunca havia trabalhado,mas não agüentou ver seu neto desmaiar de fome. O choro da senhora comoveu a todos e o homem de preto, gritou de lá:? “toma aí, senhora, não precisa chorar!” E cada um dos homens coloridos foram tirando as “nicas” do bolso e dando para a velha. Na segunda parada, a velha desceu, os homens se reuniram e começaram a falar da velha, o de vermelho alfineta: “pra menino, eu não dou, mas para uma velha chorarando assim, ou vai para Globo ou tá passando necessidade mesmo!” (vocês acreditam que a velha faz isto há anos! Tem que ir para Globo!), ao passar por uma construção, comentaram: “voar baixo não é para mim, não, só gosto das alturas, dos prediões!”. Os outros concordaram e desceram no terceiro ponto, em frente a uma construção. O quarto nem era ponto, mas o motorista parou para pegar um mingau com uma senhora baixiiiiiinha, gordiiiinha, destas bem rechonchudas! Quando a moça olhou para ele, ele gritou de cá: “ quase que não parava aqui hoje!”. E a outra: “Por que, meu bem?”. O homem grande, gordo e risonho, sem perder o sorriso, “pelas coisas que você falou...”. E ela: “que coisas?”. Ele: “c sabe!”. Pra terminar a conversa com chave de ouro, depois do namoro público: “pois hoje eu volto contigo, meu bem, para você me contar tudo no ouvidinho!”. Depois desta, tive que descer no ponto! Que pena! RS
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Absurdos Americanos
Foi com grande choque que ouvi a notícia (é! Eles tiveram coragem de anunciar isto) de um grande feito americano. Agora eles estão próximos de descobrir a cura da AIDS, que quase 20 anos depois de ter sido descoberta ainda não tem cura. Não querendo contaminar a própria população, os espertos americanos foram para a Tailândia, como poderiam ter vindo para o Brasil. Ofereceram dinheiro vivo e rápido para o contigente populacional sedento de comida e de uma alternativa de subsistência e infectaram uma percentagem (não mínima e que, nem de longe pode ser desconsiderada) da população, injetando vacinas que já não haviam funcionado antes, só que desta vez combinadas. O resultado? 30% da população infectada, e nem sinal de cura, apesar do criminoso cientista mostrar-se feliz por estarem mais próximos agora de, finalmente, encontrar uma cura. As opções americanas começam a se esgotar. Tailândia, down; Africa, down, Índia, down, Brasil,???? Eles já tomaram a Amazônia (os soldados já estão lá, com suas bandeiras fincadas no solo brasileiro – o que é para eles significa território já conquistado!), já invadiram cada um dos estados brasileiros com suas Mc Donald´s, Subways, Fords etc. Creio que o plano deixou de ser conquistar o mundo e tornou-se destruir o mundo, para re-construí-lo só com americanos. O bom é que gananciosos como são, acabarão por destruir-se uns aos outros. Ops, mas isto já está acontecendo?!...