quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Feliz com os animais

Voltando para casa outro dia, me foi sugerido mudar a rota. E como estava caminhando, topei - porquê é fato que tenho medo do trânsito, se fosse para mudar o caminho quando vou de carro, acho que não faria a não ser que estivesse dentro de um horário confortável, que significa dizer das 11 às 15:30 e olhe lá!

No caminho encontrei primeiro um cachorro branco, grande, peludo, que já devia ter sido bonito, mas cego de um olho, com o pêlo espetado, realmente, ele parecia ter sofrido muito. Aí, dividi com ele meu pão de queijo. Ele, então, começou a me seguir, e só deixou meu caminho, quando uma senhora, sua dona, o chamou de volta.

Depois, uns 2 minutos após o encontro com o cão, escuto um miado. Fiquei procurando o gato pelo chão, mas ele estava na janela, miando para mim. Seu miado, chamou um outro gato à janela e os 2 ficaram lá, miando para mim. Como não sabia o que fazer, fiquei lá, olhando para ele,o que primeiro me havia chamado, até ele parar de miar.

Então, foi a vez das borboletas, de tamanhos variados, a que mais me encantou era negra e parecia ter desenhos de olhos cor de rosa nas asas. Mas os bem te vi, as espantaram. E pareciam me seguir de árvore em árvore.

Depois dos meus encontros "animais", fiquei mais interessada no que estava a minha volta e vi as lojas de móveis em madeira, em vime, as antiguidades. Enfim, SP me presentou de novo, com coisas boas, que acabaram compensando o metrô lotado e o ônibus em igual condição, onde voltamos todos fritando como ovos em frigiderias, com o calor subindo na forma de vapores do asfalto, tornando o ar tão denso, que beira o irrespirável.

Neste dia, resolvi não ir direto para casa, parei no teatro de Gru e fui presenteada com um café com choro, gratuito. Engraçado, como quando a gente tá feliz, tudo parece mais fácil de lidar e a noite acaba em festa ou em música :)

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