quarta-feira, 13 de março de 2013

De braço dado com a Máfia

Com todo o meu respeito a igreja católica e seus ritos, eu vejo esse conclave como um grande circo, como aqueles perpetrados pela máfia. Quem será o novo mafioso a comandar com mão de ferro o reino dos céus? Porque o novo papa comandará Roma, que é uma cidade pequena, mas guiará também os corações de muitas, muitas outras pessoas, de diferentes estados, cidades e países.

Vejo aqueles homens cheios de poder, arcaicos em seus pensamentos, com suas roupas "démodé" a la moda romana, ditando as regras de quem fica e de quem tem que ir embora, quem deve continuar ali e quem deve ser calado, quem deve ser banido, jogado num buraco, seja ele um retiro ou um asilo, quem irá continuar estuprando as criancinhas, abusando das meninininhas, papando os coroinhas, sempre dentro do manto protetor da igreja, da pompa e da pose que a tudo esconde, sob o peso de suas vestes eclesiáticas.

Como a Igreja se diferencia da máfia? Essa reunião de padres, bispos - enfim aqueles escolhidos de acordo com sua extensão de poder, já que esses postos nada mais são do que escalas de poder dentro da igreja Católica, como ou em que eles se diferenciam da máfia? Do crime organizado?

Não era isso que fazia a máfia? Decidia quem ia suceder quem, quem ia para o buraco, quem tinha que sair da cidade, quem manteria o império e continuraria fechando os olhos para as irregularidades, para os abusos. A máfia, como a instituição da igreja, toma isso como traço da personalidade, que mal algum fazia, contanto que o trabalho fosse bem executado.

Aqueles que seguiam os mafiosos - como na Igreja - o faziam de coração, por gratidão e adoração. Então, não me interessa quem será o próximo papa, para mim, ele não será ninguém menos, do que o Don Corleone, dêem a ele o nome que queiram dar. Eu já escolhi o meu.


PS: Faço uma ressalva. Acho que a instituição igreja perdeu-se. Acredito na religião, na fé, na espiritualidade, inclusive, católica, já que fui criada nela. Mas não creio mais nessa empresa administrada pelo Vaticano, que ainda chamam de santa.