
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Filminho bom :)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011
MSC Opera

Sabe aquela música, dos Paralamas do Sucesso, "entrei de gaiato no navio, oh, entre, entrei, entrei pelo cano"?! Pois é! Foi exatamente assim que me senti. Ao começar em janeiro a pagar por esse tão "maravilhoso" cruzeiro, de 15 dias, que aconteceria no final do ano, achei um sonho romântico viajar acompanhada pelos mares europeus até o Brasil. Pensei que seria uma fomra mais divertida e econômica de conhecer várias cidades européias, de modo mais tranquilo. Mas, como já deve estar claro não foi nada disso.
A imagem parece bonita, né, mas não se enganem, não me engano amis, é totalmente ordinário!
Primeiro, o navio era território dos fumantes, havia cheiro de cigarro e bituca de cigarros em todos os cantos. Imagine andar em corredores longos, fechados, com aquele cheiro de cigarro impregnado! Sentir o cheiro do cigarro da cabine vizinha invadindo a sua e você não ter pa´ra onde ir. Fazer o que? Se jogar no mar?!Segundo, a sujeira estava, como o cigarro em todas as partes, pelos corredores, pelos halls, na beira da piscina, ao aldo de cada uma das cadeiras. O chão grudava! Nos corredes do meu pavimento, o que não faltavam eram bamdeijas com restos de comida que ficavam ali, fermentando até a noite cair. E imagine você, o navio balançava mais que bambu em vendaval. E a quantidade de idosos era enorme, eu mesa tropecei numa bandeija com comida deixada no chão, imagine os senhorzinhos e senhorinhas, tods se tremendo, sendo jogados de um lado a outro do corredor. Além da sujeira por todo o navio, tinha asujeira da cozinha. Encontrar garfos, facas, pratos, copos e xícaras limpos era como tirar na mega sena!
Terceiro, o navio parecia a avenida sete no carnaval, tremia, gemia, balançava tanto, que o estômago embrulhava, os gases subiam. Num dos dias do navio, me dobrei no chão, de gases e enjôo. Não sabia se vomitava ou se pedia um penico.
Quarto, a televisão. Visualize a cena. O navio com 3000 passageiros , em sua maioria argentinos e brasileiros e ao ligar a Tv os canais são todos em línguas extrangeiras: francês, alemão, italiano e quando se dava sorte, inglês.
Quinto, a comida. 15 dias e a variação do cardápio era digna de um restaurante a kilo na Carlos Gomes. Vários itens estragados, especialmente carnes e frutas. E, assim passei 15 dias comendo sopa e massas. Quando a gente ia ao restaurante, para ver se o cardápio variava, demorava tanto, que jantava o pão que serviam antes e já sem fome, constavava que os pratos haviam vindo errados.
Sexto, os preços. Confinados no navio, tudo ali eram os olhos da cara. TEntei não gastar quase nada, mas fui assaltada com uma taxa de serviço, que não vai para os funcionários, sei porquê perguntei a mais de 7 funcionários diferentes, de 6 euros por dia, por pessoa na cabine. No contrato deles diz que se você não está satisfeito, você não é obrigado a pagar,a realidade, como me confirmou o guest relation manager, Sr. Pavel, não é essa. Quebra de contrato e um sorisso, com todas as minhas queixas devidamente anotadas, indo diretamente para o lixo, após minha saída. Depois da conversa nada amistosa, com o representante supra-citado, fui tomar uma cerveja a beira da piscina, tava economizando tanto que não tinha comprado nada no navio. Tava no inferno, abracei o capeta. E foi literal. Sob o sol escaldante do Atlântico, deixando a cidade de Recife recebo um chopp quente pela bagatela de cinco euros. E, pensei, vou trocar, aí, claro, como tudo no navio, o outro também, veio quente! O capeta foi quem me abraçou!
Sétimo, a piscina. Vídeo cassetada total, era entrar, achar ótimo, sair escorregar e cair no brilhante chão que cercava toda a piscina. Imagine o equilíbrio para os idosos....
Oitavo, informações. Um funcionário diz uma coisa, outro diz outra. Claríssimo que ali ninguém sabia nada! E ninguém se comunicava!
Nono, a animação. Eu, super animada, para não dizer o contrário. Me sentia uma prisioneira do anvio. Fui pegar jogos. Pergunto eu, para que ter jogos, se as peças estão faltando! Cobrando seis euros por dia de cada uma das cabines dos 12 pisos do navio, eles não tiverem dinheiro para comprar jogos novos?! Não os deixasse para o público pegar e descobrir, depois do jogo todo montado, que tudo foi tempo perdido!
Então, só para concluir, preciso reafirmar que este MSC OPERA e todas as suas outras linhas não passam de uma fomra muito bem elaborada de vender gato por lebre. Nunca mais entro de gaiata num navio!!
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
A Travessia

quinta-feira, 18 de agosto de 2011
As aventuras de Morena

terça-feira, 26 de julho de 2011
Paz e Amor

segunda-feira, 11 de julho de 2011
Amor louco

terça-feira, 28 de junho de 2011
Apartamentos e Sapatos


quarta-feira, 9 de março de 2011
Muitos Carnavais

Ah, o carnaval! Já fui tantas vezes, já pulei atrás de muitos trios, já tomei muita cerveja, cheirei lança – foi inclusive no carnaval que ela me foi apresentada, num murro na minha boca, seguido de um beijo e uma ordem, aspire. Aí, veio uma sirene muito alta que saía de dentro da minha cabeça, uma tontura, mesclada com euforia, a música, qualquer fosse, parecia maravilhosa, novo beijo e mais carnaval. E carnaval, para mim, tinha que ser com muita cerveja, assim, dopada, não via as brigas, os roubos, as milhares de infrações de leis de direitos humanos, cometidos por todos os camarotes, blocos, cidadãos mais abastados, pelos menos abastados, pela polícia... Embebida em álcool, a festa parecia supimpa! As milhares de mãos, que insistiam em me apalpar, puxar, roubar beijo, me derrubar no chão, me imobilizar, me forçar um beijo e me dar a mão para levantar, tudo bobagem, eu não sentia nada! Não que eu fosse um sucesso no carnaval, mas que sempre estava tão bêbada que, notoriamente, parecia ser um alvo fácil. Sóbria mesmo, só babei nos filhos de Gandhi, quando o bloco ainda era composto apenas por negros altos, fortes, lindos, que espirravam água de cheiro no nosso corpo, protegiam as desamparadas e se despediam com um beijo mais terno que sexual. Memórias boas também, quando Carlinhos Brown inventou um corre todo mundo para trás e depois corre todo mundo para frente, quando vi uma senhora bem larga, cair no chão e derramar milhares de latinhas no chão, pedi a Deus para conseguir ajudá-la, mas quando vi, uma roda enorme de pipoqueiros já havia sido aberta para resgatar todas as latinhas da senhora e devolvê-las para o seu gigantesco saco. O mesmo quando perdi e achei minha lente de contato! (quer dizer, acharam. Eu, embriagada, lógico, coloquei a lente na boca e de lá no olho, ganhei uma infecção ocular pós carnaval, mas não fiquei gripada risos). Me apaixonei, pelo menos três vezes durante o carnaval, mas nunca surgiram namoros destes amores carnavalescos, só ficadas mais cumpridas. Mas, hoje, ouvindo e vendo as pessoas passando bem embaixo da minha janela, o cheiro de mijo mesclado com cerveja e suór, o enorme montante de gente que passa com camisas de blocos, camarotes, sem camisa, às vezes, até sem roupa! me dão um desânimo. Acho que nem mesmo bebássa me divertiria. Talvez, tome coragem e vá na rua, pipocar. Mas, por enquanto, vou ficando alcoolizada em casa mesmo e indo dormir. Descobri a fórmula perfeita para dormir bem, com o barulho infernal que insiste em invadir minha casa. Duas latas de cerveja e aí, nossa, durmo tão bem, que esqueço tudo, não escuto nada. Então, escrevendo isto, meu rosto esboça um sorriso. Foram muitas as minhas mudanças ao longo dos carnavais (foram muitas, também, as mudanças do carnaval, na forma, na quantidade de gente etc), mas, quando fico em Salvador, morando na Barra, a única coisa que não parece ter mudado, é o fato de passar todos os carnavais, bebássa! (gargalhadas). Saudades imensas de todos aqueles que participaram comigo das milhares de aventuras carnavalescas, Malara, Violet, Iara, Raquel, Mylena, Majó, Dan, Anaê, e tantos outros, memórias de outros tempos, outra vida. E daqueles, que com certeza, dividiram um cigarro comigo, neste momento casulo como Cris e Lua. A todos, vai meu desejo sincero de bom carnaval. Mas, agora, tenho que ir, estão batendo na minha porta. Mais uma vez, lá vou eu, pipocar. Só pra garantir, vou pegar uma piriguete* kkkkkkkk
* Piriguete, nome dado as mulheres mais fáceis, que todo mundo passa a mão. Os baianos, eita povo criativo, não só lançaram este nome no mercado de relacionamentos, como batizaram a cerveja Skol de 250 ml, pequeninha e mais barata com o mesmo nome. Segundo descobri, todo mundo prefere a piriguete, é chegar, passar a mão e levar, e ainda garantir pagar menos por isso!